Faz muito tempo que tenho essas fotografias. Algumas delas eu ganhei, outras eu achei no brechó, outras são de conhecidos e familiares.
A maletinha eu ganhei de uma amiga muito querida.
Dentro dela, além das fotos, tem esse lenço de renda de bilro que é um bafo de lindo.
Uma das coisas mais doidas é esse cavalo-marinho fossilizado que era da minha tia, de muito tempo atrás.
Eu achei uma doideira, não sei como ela conseguiu encontrá-lo, mas acho lindo, curioso, e meio melancólico.
Eu achei uma doideira, não sei como ela conseguiu encontrá-lo, mas acho lindo, curioso, e meio melancólico.
Esse calendário de 1991 também era dela.
As fotografias que tenho guardadas nesses álbuns são antigas.
Tem da década de 60, 70, 80 e até dos anos 20.
Tem da década de 60, 70, 80 e até dos anos 20.
E eu tenho uma sensação meio sei lá com elas, cheguei a ficar hesitante para fazer esse post, pois eu sinto essas fotografias muito íntimas.
Sim, hoje elas são minhas, mas a memória que elas carregam não são.
A beleza delas me enche os olhos, me traz uma certa nostalgia de um mundo, uma época que eu não vivi.
É como olhar a vida de alguém pela janela...
É como olhar a vida de alguém pela janela...
Por isso, por muito tempo as deixei guardadas, pensando quem são essas pessoas e qual importância o momento fotografado teve para elas.
Me dá uma sensação de relação com a morte também, com o fim. E com o fato de nossa vida ser tão passageira, de que um dia só será lembranças até não ser mais...
Essa foto da mãe com o bebê é uma das mais lindas, parece que saiu de uma revista.
Eu resolvi esconder o rosto porque, por algum motivo que eu não entendo ao certo qual, achei meio exposição demais.
Essa é uma das mais antigas.
Esses gatinhos eu achei em porta retratos.
Essa é a minha favorita!
E essa também.
Tem mais algumas fotografias na maleta, mas essas de cima eu me senti mais confortável para postar e também para mostrar como elas são lindas e sensíveis.
Guardo elas com muito carinho.
Eu gosto de revelar fotos, e amo fotografias. Fico pensando se em algum dia, quando as minhas fotos estiverem perdidas num brechó, alguém vai sentir isso também.
Meio pesado né? Mas meio lindo...
Não sei.
Não sei.
E é isso por hoje.
Adrien Merigeau
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