3 Marias Brechó em 2018

Resolvi seguir a saga da história do 3 Marias Brechó.
Irei relatar brevemente o período em que o brechó mais me marcou, foi quando me tornei meio que a linha de frente das produções, em 2018.
Me deu vontade de escrever sobre isso pois depois que passou um certo tempo, eu percebi que era tudo tão bonitinho e bem cuidado.
Então hoje vou comentar um pouco sobre o ano de 2018 do 3 Marias.

Eu e minha irmã havíamos mudado para a cidade onde resido atualmente, e como não tinhámos mais espaço físico começamos a vender somente pela internet.
E foi um BUM! Devido ao algoritmo da época que ajudava muito, o 3 Marias tinha muitas visualizações e ganhávamos bastante seguidores por dia.
Era uma coisa doida e muito nova pra mim.

As clientes ficavam empolgadas com as peças e isso incentivava a gente a seguir com o projeto.
Nisso descobrimos o maior e melhor brechó da época daqui da cidade, era um bazar de asilo lotado de peças de todos os gostos e tinha muita roupa vintage, o que ajudou na estética do nosso acervo. (Infelizmente hoje em dia esse bazar não é mais tão incrível assim pra mim.)
Nessa época eu ainda não sabia diferenciar as décadas das peças que encontrava, só sabia que as roupas eram antigas, então tudo era vintage e pronto haha.
Os valores das peças eram mais acessíveis na hora de comprar e revender, as donas de brechó que conheci pela internet eram parceiras e as coisas pareciam fluir bem.

A única coisa que me deixava estressada nesse mar de rosas é que era tudo muito novo pra mim.
A internet sempre foi um caos. Era melhorzinho que agora? Talvez um pouco. Mas desde que me lembro essa ânsia de ser especial e ter relevância sempre existiu nos usuários da internet. E eu também, desde que me lembro, nunca gostei de lidar com pessoas assim, que querem tudo do seu jeito como se só elas importassem, sabe? Então algumas vezes eu ficava estressada ao lidar com esse tipo de cliente. 

Sem contar que não havia pix e nem melhor envio. Então o pessoal pagava ou em depósito bancário ou cartão, ou seja taxas.
Eu fazia o envio pela empresa Correios, o frete era alto e vire e mexe aumentava.
E eu ainda trabalhava com a ideia de carrinho, que funcionava assim: o cliente comprava uma peça de roupa e a deixava guardada aqui no acervo, conforme eu ia postando mais roupas se esse cliente se interessasse por elas, ele ia comprando até ficar um pacote grande para depois eu enviar tudo em um único pacote e frete.
A ideia é até boa, mas deixar guardado uma roupa já paga pelo cliente sem saber ao certo quando ele vai querer que seja enviado, não é o tipo de negócio que eu faria hoje. 

Mas no mais fluia muito bem.
Segue aqui alguns editoriais onde eu e minha irmã fomos as modelo. A gente ainda tirava foto do pessoal de fora, mas achei melhor relembrar só as nossas fotinhas.
A maioria das fotos aqui eu que tirei, mas a De o Rere também tiravam.


Muito dessas fotos foram tiradass no primeiro apê que moramos hehe
E as peças.

O brechó fechou em 2023, então ainda tenho uns anos pra contar.
Quando a vontade de relembrar o brechó voltar, eu retorno com mais.
E é isso por hoje.

Comentários